Pequenas alterações no posicionamento dos dentes ocorrem durante toda nossa vida. Podem ser rotações, elevação do dente no plano da gengiva (extrusão), aberturas de espaço entre os dentes (diastema) e o popular "encavalamento" (apinhamento).
Podem se movimentações gradativas ou mais aceleradas devido a falta de um dente e/ou com a presença da doença periodontal. A consequência é a perda de base óssea provocando mobilidade crescente que, a longo prazo se a doença não for adequadamente tratada, levar a perda do dente.
É POSSÍVEL REPOSICIONAR OS DENTES COM APARELHO ORTODÔNTICO desde que alguns cuidados adicionais sejam RESPEITADOS .
1- Pedido de documentação ortodôntica e radiografias periapicais da boca toda
São importantes no diagnostico da periodontite e consequente planejamento ortodôntico de acordo com a avaliação periodontal
2 - Tratamento periodontal ADEQUADO ao diagnostico realizado ANTES de iniciar tratamento ortodôntico
3 - Após inicio do tratamento ortodôntico, realizar controles periódicos de 3 a 6 meses de acordo com histórico periodontal.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES!
1 - O movimento ortodôntico por si NÃO GERA MAIOR perda óssea desde que haja SAÚDE GENGIVAL. Caso não seja realizado controle adequado da periodontite, a perda óssea pode ser AGRAVADA .
2 - Existem LIMITAÇÕES no tratamento ortodôntico nos locais onde já haja histórico de perda óssea severa a moderada. Neste caso, pode ocorrer sobrecarga na extremidade da raiz, chamado ápice e levar a uma reabsorção neste local. Recomenda-se consulta o ortodontista para avaliar qual força de movimentação mais indicada para cada caso.
3 - Ao final do tratamento há necessidade de controle periódico permanente com possibilidade de recorrência da periodontite.
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